“Esta é a história de um poeta e músico nascido e renascido vezes a fio, que morreu diversas mortes e ainda assim continuou a viver. É a história de um herói popular que negou o próprio heroísmo, de um rebelde que desafiou a sua cultura com tal eloqüência que ajudou a criar uma contracultura, e que então se voltou contra os excessos do que ajudou a criar.” Assim o lendário crítico Robert Shelton define Bob Dylan, no ‘Prelúdio’ de sua Biografia sobre aquele que seria conhecido como ‘a voz de sua geração’, intitulada ‘No Direction Home’, da qual já falamos neste Blog, num belíssimo artigo da jornalista Raquel Cozer. Mais à frente, em seu livro, Shelton, que tanto impulsionou a carreira do biografado, com aquele célebre texto publicado no ‘The New York Times’, em 29 de setembro de 1961, afirma que Dylan “tirou a poesia de prateleiras empoeiradas e a colocou na jukebox” e, em seguida, vai ainda mais além, quando diz que “as definições de literatura precisaram ser expandidas em novas formas, para incluir a arte de Dylan.”
Pois bem, este velho bardo, tantas vezes morto e outras tantas renascido, chegou aos 70 anos, em plena produção artística, jovem como sempre...
Ao contrário de outros, que ficaram pelo caminho e ainda outros mais, cujos talentos minguaram ou desapareceram por completo, Dylan continua na crista da onda. Escreveu o primeiro volume de suas crônicas; sua obra continua servindo de tema de estudos das mais reconhecidas universidades; recebeu o Prêmio Pulitzer, por sua contribuição à música popular; ganhou um Oscar e tem nos presenteado com seus últimos álbuns de estúdio, de ‘Time Out of Mind’, de 1997, até ‘Together Through Life’, de 2009, todos de altíssima qualidade. Isso sem falar na ‘Turnê Sem Fim’, que ainda percorre as estradas do mundo todo e, recentemente, em meio a muita polêmica, chegou à China! Things have changed and Dylan with them.
Dylan ainda está vivo! Ainda compõe músicas de rara beleza, de puro lirismo, como ‘Mississippi’, registrada em seu álbum ‘Love and Theft’ de 2001. Dylan continua a ser um artista que se reinventa e que tudo o que pretende é tradurzir-se em suas próprias canções...
Pois bem, este velho bardo, tantas vezes morto e outras tantas renascido, chegou aos 70 anos, em plena produção artística, jovem como sempre...
Ao contrário de outros, que ficaram pelo caminho e ainda outros mais, cujos talentos minguaram ou desapareceram por completo, Dylan continua na crista da onda. Escreveu o primeiro volume de suas crônicas; sua obra continua servindo de tema de estudos das mais reconhecidas universidades; recebeu o Prêmio Pulitzer, por sua contribuição à música popular; ganhou um Oscar e tem nos presenteado com seus últimos álbuns de estúdio, de ‘Time Out of Mind’, de 1997, até ‘Together Through Life’, de 2009, todos de altíssima qualidade. Isso sem falar na ‘Turnê Sem Fim’, que ainda percorre as estradas do mundo todo e, recentemente, em meio a muita polêmica, chegou à China! Things have changed and Dylan with them.
Dylan ainda está vivo! Ainda compõe músicas de rara beleza, de puro lirismo, como ‘Mississippi’, registrada em seu álbum ‘Love and Theft’ de 2001. Dylan continua a ser um artista que se reinventa e que tudo o que pretende é tradurzir-se em suas próprias canções...
Rendo, portanto, minha homenagem a este bardo; poeta; profeta; rebelde; pintor; alguém que tanto me ensinou sobre amor e perda, esperança e desolação, fé e descrença; parceiro de madrugadas e bebedeiras; distante e tão perto, tão presente, que mais parece um velho amigo, daqueles que nunca nos abandonam.
“May your heart always be joyful; May your song always be sung; May you stay forever young.”
Happy 70th Birthday, buddy!
24 de maio de 2011.
Sérgio
2 comentários:
Amigo, seu blog esta parado faz muito tempo. Não se interessa em me passar a administração do blog?
Eu poderia continuar com ele.. tocar pra frente!
Já até publiquei dois textos meus aqui..
Abraço
Oi, Johnny! Desculpe, rapaz, mas só hoje vi teu comentário aqui. O Blog é meio paradão, sim. E o menos visitado da internet. Hehe
Mas fique à vontade pra mandar alguma contribuição, sempre que quiser.
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